Refletindo:
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 3:16
“Então disse-lhe Jesus: Deixem vir a mim as crianças e não as impeçam; pois o Reino dos céus pertence aos que são semelhantes a elas.” Mateus 19:14 (NVI)
“E disse-lhes: Vão pelo mundo todo e preguem o evangelho a todas as pessoas.” Marcos 16:15 (NVI)
“Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão se não houver quem pregue?” Romanos 10:14 (NVI)
“Porque para com Deus não há acepção de pessoas.” Romanos 2:11
A questão da inclusão é tratada como uma questão dos direitos humanos (Declaração Universal dos Direitos do Homem – 1948), uma vez que constitucionalmente Educação é um direito de todos.
Segundo a UNESCO (Conferência Mundial de 1994), os indivíduos portadores de necessidades educativas especiais devem fazer parte das escolas, as quais devem se adequar às necessidades desta nova demanda de alunos.
No Brasil, a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação – Lei 9.394/96, Capítulo V, Art. 58 Da Educação Especial) consolida e amplia o dever do poder público para com a educação geral oferecida aos portadores de necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino.
O ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) declara no 3º parágrafo, do Título I das Disposições Preliminares que:
"A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata a Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade."
A atenção à diversidade está focada no direito de acesso a educação e a melhoria do processo de ensino/aprendizagem para todos, bem como as perspectivas de desenvolvimento e socialização. A educação busca fortalecer o respeito às diferenças como meio de enriquecimento do processo educativo.
Ao analisar a Bíblia, verifica-se que nela encontram-se episódios em que pessoas portadoras de necessidades especiais foram incluídas. Em 2 Sm 4:4; 9:1-10 é possível observar a história de Mefibosete, filho de Jônatas que havia ficado aleijado dos dois pés ainda na infância. Ele vivia em Lo-Debar, que significa “terra do esquecimento” e se sentia como um cão morto até que o rei Davi o leva para habitar no palácio e comer à mesa com ele. O próprio Jesus na passagem de Lc 19:1-10 se hospeda na casa de um homem de pequena estatura.
A igreja através do seu departamento de ensino não pode ficar de fora desta nova realidade mundial, organizando-se para receber pessoas portadoras de necessidades educativas especiais em suas classes bíblicas, proporcionando-lhes um crescimento e amadurecimento espiritual satisfatório.
“A inclusão assume que o viver e o aprender juntos são um método que beneficia a todos”
