Eis-me aqui!

"Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem irá por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim."
Isaías 6:8

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“Santifica-os na verdade, a tua palavra é a verdade."



João 17:17
           
            Quando estava se aproximando do dia de sua morte, Jesus se retirou para orar e num ato de amor clamou ao Pai pela vida de seus discípulos e de todos que viriam após eles e creriam ser Ele o Messias enviado por Deus. Nesta oração Jesus clamou para que o Pai os santificasse na verdade, e o que é a verdade?
            Em toda a Bíblia vemos um apelo ao conhecimento das Escrituras, da Palavra. Como o homem poderia chegar a uma intimidade com Deus se não o conhecesse? Como é possível conhecê-lo? EXAMINANDO AS ESCRITURAS, porque é através dela que Deus se revela ao homem e lhe mostra a sua vontade.
            Pensando assim, entendemos que é prioridade para vida do crente o ESTUDO DA PALAVRA. Nossas crianças e juniores não podem ficar de fora, precisam de uma base sólida para que sua vida espiritual cresça de forma saudável, a final, A INFÂNCIA É O MELHOR TEMPO PARA SEMEAR.
            No livro de Deuteronômio vemos Moisés se despedindo do povo de Israel e a sua preocupação em deixar claro que só conseguiriam se manter firmes se obedecessem os mandamentos de Deus e passassem isto adiante: para seus filhos, as futuras gerações. “Ouça, ó Israel: o Senhor, o nosso Deus, é único SENHOR. Ame o SENHOR, o seu Deus, de todo o teu coração, de toda a sua alma e de todas as suas forças. Que todas estas palavras que hoje lhe ordeno estejam em seu coração. Ensine com persistência a seus filhos. Converse sobre elas quando estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar. Amarre-as como um sinal nos braços e prende-as na testa. Escreve-as nos batentes das portas de sua casa e em seus portões.” Deuteronômio 6:4-9 (NVI)
            Com a morte de Moisés, guiados por Josué, Israel entrou na terra prometida, mas um fato que nos chama a atenção é o que está escrito em Juízes 2:10 “Depois que toda aquela geração foi reunida a seus antepassados, surgiu uma nova geração que não conhecia o SENHOR e o que ele havia feito por Israel”.
            Depois de tudo o que Deus havia feito, de todas as ordens deixadas, o povo não obedeceu: NÃO ENSINOU SEUS FILHOS O CAMINHO A SEGUIR. Esta história infelizmente continua se repetindo. Vivemos uma época em que os pais, em sua maioria, não se preocupam com a vida espiritual de seus filhos, não se preocupam em deixar bons exemplos e muito mesmo cumprem sua tarefa: EDUCAR.
            A tarefa de educar é responsabilidade dos pais, da família. Mas se isto tem sido de alguma forma negligenciado, Deus conta com a sua igreja para cumprir esta tarefa. Você tem investido na infância?
            Estudos comprovam que os cinco primeiros anos de vida são determinantes e fundamentais para o alicerce da personalidade. Grande parte do que a criança vai ser quando adulta é formado até os cinco anos de idade, por isso, cabe a pergunta: Que geração estamos preparando para o futuro?
            Pensando na importância do ensino da Palavra vamos comentar um pouco sobre o melhor mestre de todos os tempos e o exemplo a ser seguido: JESUS.
Suas qualidades pessoais
Ø  Jesus teve uma vida santa, de completa obediência ao Pai (I Pe 2:22).
Ø  Ele evolveu seu ministério com oração, confiando plenamente no Pai (Mc 1:35; Lc 5:16; 6:12-16).
Ø  O Senhor era amigável, cordial e receptivo (Mc 10:13-16; Lc 19:1-10).
Ø  Ele se importava com as pessoas como indivíduos (Lc 8:40-56; 10:38-42).
Ø  Jesus era amável, cheio de tato, mas direto – falava a verdade de maneira delicada (Jo 4:16-18).
Ø  Ele servia aos outros de boa vontade (Jo 13:1-17).
Ø  Respondia com sensibilidade às necessidades dos que o rodeavam (Mt 17:24-27; Lc 5:4-10; Jo 2:1-11).
Seus princípios de ensino
Ø  Jesus conhecia bem o seu tema e ensinava sistemática e completamente (Mt 5-7).
Ø  O Senhor adaptava-se ao tamanho da sua audiência – grandes multidões (Mc 4:1,2), pequenos grupos (Lc 22:14-20), indivíduos (Mt 19:16-22; Jo 3:1-21; 4:5-26).
Ø  Ele considerava as circunstâncias e necessidades de seus ouvintes enquanto desenvolvia as lições (Mt 4:18,19; Lc 14:7-11).
Ø  Jesus ensinava a verdade de maneira sucinta, poderosa e clara (Mc 2:2-12).
Ø  Ele incluía ilustrações vividas e estimulantes (Lc 10:25-37; 15:4-32).
Ø  Não se deixava desviar do seu objetivo; dirigia-se ao ponto central das questões (Jo 4:7-25).
Ø  O Senhor desafiava os alunos a aplicar a verdade que ouviram, mas nunca tentou forçar uma decisão de seus ouvintes (Mc 10:17-27).
Ø  Buscava continuamente glorificar ao Pai e esclarecer e encorajar seus alunos (Jo 11:38-44; 15:1-17).
Seus métodos
Ø  Usava as Escrituras em seu ensino (Mt 19:4-6; Lc 24:27, 32, 44, 45).
Ø  O Senhor considerava a história (ou parábola) como um método de ensino importante (Mt 13:3-53; Mc 12:1-11).
Ø  Ele usava situações da vida real como oportunidade para ensinar verdades espirituais (Mt 12:1-8).
Ø  Ele, às vezes, tirava proveito dos mal-entendidos ou discussões das pessoas como uma ponte para o ensino (Mc 2:7-11; 9:33-37).
Ø  O Senhor via as perguntas dos alunos como oportunidade para ensinar (Mt 13:10-23; 17:19-21; 18:1-4).
Ø  O Senhor fazia perguntas para prender a atenção dos aprendizes e envolvê-los no processo de aprendizagem: perguntas retóricas concentravam a atenção deles na lição (Lc 13:18,20). Perguntas provocativas faziam os ouvintes pensarem em si mesmos (Mt 23:17; Mc 10:18).
Ø  Jesus usava perguntas inquisitivas para saber no que os estudantes acreditavam ou o que haviam compreendido: no início de uma lição (Mt 16:13,15; Lc 10:26) ou no final de uma sessão de ensino (Lc 10:36).
Ø  Jesus usava conversas informais, geralmente no estilo de perguntas e respostas, como um meio de ensino (Jo 3:1-21; 4:6-26).
Ø  Ele fazia discurso ou palestras – especialmente quando o grupo era grande demais para serem usadas perguntas e respostas (Mt 5-7; 18:1-14).
Ø  Jesus usava o concreto para ensinar o abstrato: Ele apelava a imaginação com figuras de palavras e comparações interessantes que ajudavam os ouvintes a compreender conceitos abstratos difíceis (Mt 23:37;  Mc 10:25;  Jo 3:8; 15:1-10).
Ø  Ele utilizava o conhecimento anterior dos seus discípulos, usando objetos e situações correntes como auxílios visuais; o item comum oferecia uma base para compreender verdades espirituais profundas (Mt 6:26-30; 22:19-21; Jo 4:35).
Ø  Jesus criava símbolos para ajudar seus alunos a compreenderem e lembrarem realidades espirituais (Mt 26:26-29).
Ø  Ele sempre incentivava seus alunos a aplicar a lição em sua vida diária (Mt 6:33,34; Lc 10:37; Jo 13:14)